Se dermos uma rلpida olhada na histَria do Ocidente a respeito
dos deficientes iremos ver a Europa Antiga, como Roma e Esparta,
737 Narrado por Abu Daoud, nº 1309.
tratando-os com espalhafatosa negligência e abandono. Estes povos
deixavam os portadores de deficiência fيsica ao abandono, promoviam
a matança de bebês deficientes logo depois do nascimento ou os
deixavam no deserto como alimento das feras e das aves.
As falsas crenças e as superstiçُes eram a causa principal dessa
degeneraçمo. Acreditava-se que as pessoas que sofriam de
deficiências mentais sمo pessoas tomadas pelos demônios e os maus
espيritos. Mesmo os filَsofos e os intelectuais ocidentais tinham
essas superstiçُes. As leis de Lycurgus, em Esparta e de Solon em
Atenas permitiam se livrar de quem tinha deficiência e era incapaz de
trabalhar e se envolver na guerra.
E o famoso filَsofo Platمo declarou que os portadores de necessidades
especiais pertenciam a uma categoria maldosa constituindo em carga
para a sociedade e um prejuيzo para o pensamento da Repْblica.
Quanto a Herbert Spencer, ele exigiu que a sociedade proibisse todo
tipo de ajuda aos deficientes, alegando que essa categoria era um
peso inْtil para a sociedade carregar.
Enquanto isso, os لrabes pré-islâmicos apesar de costumarem
matar suas meninas por temerem a vergonha, eram de coraçُes
menos duros e mais compassivos pelos afligidos por adversidades e
cronicamente doentes. Porém, evitavam compartilhar uma mesa ou
sentar juntos numa refeiçمo com os deficientes.
Quando o mundo se debatia entre as teorias que exigiam a execuçمo
dos deficientes mentais e outras teorias que pediam o seu emprego
na produçمo de remédios, o Oriente e o Ocidente orientaram-se para
a “ideia” de cuidarem dos deficientes. Nesse caso, vemos como era
o auxيlio do nosso mestre e educador, o nosso Mensageiro (Deus o
abençoe e lhe dê paz) aos portadores de deficiência fيsica, que era
mais uma pequena parte da sua ampla misericَrdia para com os
seres humanos em geral.