O Profeta da Misericórdia Site

Liga do Mundo Islâmico - Organização Mundial para Apresentar e Apoiar o Mensageiro de Deus

The Prophet’s (Peace be upon him) Treatment of Non-Muslims

Quem olha para a mensagem maometana verificaque ela protege a dignidade humana, e eleva o seu valor. Certamente, os filhos de Adão são iguais, muçulmanos e não muçulmanos. Deus enobreceu todos os filhos de Adão. Ele disse no Sagrado Alcorão: “Enobrecemos os filhos de Adão e os conduzimos pela terra e pelo mar; agraciamo-los com todo o bem, e os preferimos enormemente sobre a maior parte de tudo quanto criamos.” (Surata Al Isrá,17:70).Todos têm os seus direitos humanos como seres humanos diante do Senhor, mas o que distingue as pessoas das outras é o seu grau de religiosidade, a sua fé e a boa conduta.O Profeta Mohammad ( Allah o abençoe e lhe dê paz) era zeloso em destacar claramente esse significado humanitário nas suas relações e comportamentos com os não muçulmanos!

A tradição reconhecida do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) diz: “Se virem um funeral, devem levantar em respeito, até passar por vocês.” Um dia, um funeral passou por ele. Ele levantou em sinal de respeito. Foi-lhe dito: “É o funeral de um judeu.”Ele disse: “Não é acaso uma alma?”[1]

Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz), certamente, visitou pacientes não muçulmanos. Ele visitou o Abu Tálib que estava doente, e visitou o menino judeu que também estava doente.[2]

E fez questão de fazer valer os seus direitos de vizinhos; ele disse: “O melhor dos amigos, aos olhos de Deus, é quem for melhor para o amigo. O melhor dos vizinhos, perante Deus, é quem convive melhor com o vizinho.”[3]

 A sua tradição incluiu todos os vizinhos, mesmo os que não eram muçulmanos.

Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) não veio para tirar a liberdade de quem não o seguiu, mas para tratar com tolerância rara de acontecer. Os mais importantes princípios de tratamento do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz ) com os outros foram:

 Não há imposição na religião:

Apesar de Mohammad e seus companheiros acreditarem conscientemente que a verdade é seguir o Islam, pois constitui no complementodas mensagens dos mensageiros anteriores, mas não tentaram nunca obrigar alguem entrar no Islam contra a vontade.O Alcorão revelou clararamente sobre esse significado, dizendo: “Não há imposição quanto à religião, porque já se destacou a verdade do erro.” (Al Baqara,2:256).

 Não é para obrigar a ninguém entrar no Islam, mesmo que obrigador seja um pai que deseja o melhor para os filhos, mesmo que o obrigador um filho sem dúvidaa respeito da pena do pai. Até mesmo o Mensageiro de Deus ( Allah o abençoe e lhe dê paz) proibiu coagir as pessoas a ingressar nessa religião. O Todo-Poderoso disse: “Se teu Senhor tivesse querido, aqueles que estão na terra teriam acreditado unanimemente. Poderias (ó Mohammad) compelir os humanos a que fossem crentes?” (Yunus: 99).

O Islam não se contentou em conceder a liberdade aos não muçulmanos de permanecerem em sua religião, mas lhes permitiu praticar a sua fé e manter os locais de culto.O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) aconselhava os companheiros de não enfrentarem os obstinados.Em nenhuma oportunidadeproibiu os locais de culto dos não muçulmanos. Os seus companheiros e sucessores entenderam perrfeitamente este sentido, depois dele. Por isso, recomendavam os seus comandantes militares de não atacarem os lugares de culto, não os demolindo nem os capturando. Ele, também, permitiu-lhes adotar, na sua vida social, as leis de suas próprias seitas, como no casamento, no divórcio, etc..

Os valores da justiça com o outro:

Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) ordenou a aplicação da justiça entre todos os povos, muçulmanos e não muçulmanos.O Alcorão diz: “Deus manda restituirdes ao seu dono o que vos está confiado; quando julgardes entre as pessoas, fazei-o com equidade.” (As Mulheres, 4:58).

Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) recebeu versículos que aplicou devidamente. A ordem era para aplicar a justiça entre todas as pessoas sem levar em conta as suas pessoas, suas raças, religião, ou ascendência, todo o mundo é igual, mesmo que o dono do direito seja injusto com os muçulmanos. Deve-se lhe dar os seus direitos. O Alcorão ordenou o Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) que julgue com justiça quando os adeptos do Livro lhe solicitavam para que julgue entre eles: “Se os julgares, faze-o equitativamente, porque Deus aprecia os justiceiros.”(A Mesa Servida, 5:42).

Em mais de trinta tradições,Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) insistiu com os seus companheiros sobre o direito dos pactuados, que têm um tratado com os muçulmanos. Uma de suas tradições diz: “Quem matar um aliado não sentirá a fragrância do Paraíso, embora sua fragrância possa ser sentida a uma distância de quarenta anos.”[4]

Entre elas temos: "Quem for injusto com um aliado, ou diminuir seus direitos, ou encarregar de algo acima de sua capacidade, ou tomar dele algo sem direito, não serei seu defensor no Dia da Ressurreição.”[5] E disse (Allah o abençoe e lhe dê paz): “Quem matar um aliado sem motivo, Deus lhe vedará o Paraíso.”[6]

Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) proibiu a tortura de qualquer pessoa, não condicionando isso aos muçulmanos. Ele disse: "Deus, Exaltado Seja,irá punir aqueles que torturarem as pessoas no mundo.”[7]

Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) garantiu e protegeu os não muçulmanos na sociedade islâmica quanto à sua segurança pessoal, suas riquezas e honra. Não sendo expostos ao mal dos muçulmanos, ou de qualquer outro, enquanto estiverem na terra do Islam.

O bom tratamento ao outro:

Os ensinamentos de Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) deixaram importante princípio: que a base é o muçulmano tratar bem toda a criação. Ele (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse:“Fui enviado para aperfeiçoar a excelência de boas maneiras.”[8] E as boas maneiras com todo mundo, muçulmanos e não muçulmanos.

A convivência, compreensão e cooperação entre as nações é uma necessidade extrema da humanidade.Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) ordenou na sua mensagem a misericórdia em todos os seus aspectos, as boas maneiras em suas várias formas. Os versículos do Alcorão dizem: “Deus nada vos proíbe quanto àqueles que não vos combateram pela causa da religião e não vos expulsaram dos vossos lares, nem que lideis com eles com gentileza e equidade, porque Deus aprecia os equitativos.” (Al Mumtahana, 60:8). Os estudiosos do Islam interpretaram este versículo quanto à gentileza, dizendo: “Ser gentil com o fraco,  satisfazer as necessidades do pobre, alimentar o faminto, vestir o desnudo, e ser carinhoso com eles, por benevolência e misericórdia - não por medo e humilhação - e suportar os seus danos na vizinhança, mesmo com a capacidade de removê-los–por benevolência, não por temor ou cobiça, suplicando para que tenham orientação, e que tenham felicidade, aconselhá-los em todos os assuntos, em sua religião e no seu mundo, defendê-los, na sua ausência, por qualquer um dos problemas que causaram...!”[9]

O bom tratamento é recomendado para com os parentes e é obrigatório para com os pais. Assmá, filha de Abu Bakr ( que Deus esteja satisfeito com ele) disse: “Minha mãe, quando ainda se mantinha na idolatria, fez-me uma visita, ainda nos tempos do Mensageiro de Deus (Allah o abençoe e lhe dê paz). Foi então que o consultei, dizendo-lhe: ‘Minha mãe esteve em minha casa, e veio pedir-me ajuda; porém, continua conservando a sua idolatria. Acaso tenho eu o dever de manter os meus laços com ela?’ Ele disse: ‘Sim, conserva os teus laços com ela!”[10]

Quando a delegação de Najran –que era constituida de cristãos –foi ter com Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) em Madina, encontrou-se com ele na mesquita depois da oração de Asr. Como era o horário de suas orações, eles os realizaram  na mesquita. As pessoas queriam vedá-los, porém, Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Deixem-nos”. Eles se orientaram para o oriente e realizaram suas orações.

A Mãe dos Crentes, Aicha, disse: “O Mensageiro de Deus (Allah o abençoe e lhe dê paz) faleceu e o seu escudo estava hipotecado com um judeu por trinta medidas de cevada[11], para sustentar seus familiares”.

O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) ordenou os muçulmanos de tratarem bem os Ahl Azzimma (não muçulmanos que vivem sob a proteção da nação islâmica) que vivem sob sua proteção.Deve-se conceder o sustento a quem o necessitar.O Estado é responsável pelos muçulmanos pobres e pelos não muçulmanos. É responsável pelo seu sustento apropriado para eles e seus dependentes, porque são cidadãos da nação islâmica e ela é responsável por todos os seus cidadãos.Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: "Todos vocês são pastores e todo pastor é responsável por seu rebanho.”[12]
Quando o segundo califa, Ômar, estava na Síria, passou por alguns cristãos leprosos, ele ordenou que fossem sustentados com a verba das caridades, e que fossem sustentados por invalidez, velhice e pobreza.

 Liberdade para trabalhar e lucrar:

O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) estabeleceu que os não muçulmano stenham a liberdadede trabalhar e lucrar em um país muçulmano, quer por contrato com outros, ou trabalhar por conta própria, exercerem as profissões liberais escolhidas por eles, e as atividades econômicas, em pé de igualdade com os muçulmanos, com direito de compra e venda e outros tipos de contratos. Eles têm direito a isso em todas as transações financeiras, contanto que evitem a usura.

Com exceção da usura, da venda e compra de bebidas alcoólicas,da carne de porco e do que é prejudicial à sociedade, que o Islam proibiu, eles têm o direito de exercer  qualquer atividade. Foram vedados de exercer as coisas acima citadas por causa dos danos causados, seja a eles ou à sua comunidade.


Eles também desfrutam de outras liberdades como direito à propriedade, ao exercício indústrial, comércial e outros ofícios.

[1] Tradição narrada por Bukhári e Musslim
[2] Tradição narrada por Bukhári, nº 1356.
[3] Tradição narrada por Tirmizi, nº 1944, e atestada pelo Albáni.
[4] Tradição narrada por Bukhári, nº 6914.
[5] Tradição narrada por Abu Daoud, nº 3052, e atestada por Albáni.
[6]  Tradição narrada por  Ahmad, nº 19864, por Abu Daoud, nº 2760, e atestada por Albáni.
[7] Tradição narrada por  Musslim, nº 2613.
[8] Tradição narrada por  Ahmad, nº 8729.
[9] Ver “Al Furuk” do Karáfi, v. 3, pág. 15.
[10] Tradição narrada por Bukhári e Musslim.
[11]Tradição narrada por Bukhári e Musslim
[12] Tradição narrada por Bukhári e Musslim

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