Sua misericَrdia com os deficientes também se manifestou em seu
perdمo aos ignorantes e sua tolerância para com os tolos. Na Batalha
de Uhud (Chauwal do ano 3 da Hégira/Abril de 624 d.C.) quando o
Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) se dirigiu com o seu exército na
direçمo de Uhud e resolveu passar por uma plantaçمo de um hipَcrita
cego. Esse ْltimo começou insultar o Profeta (Deus o abençoe e lhe
dê paz). Pegou um punhado de terra e disse insolentemente: “Por
Deus, seu soubesse que nمo iria atingir a outro, além de você atiraria
em você! Os companheiros do Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz)
quiseram matar o cego insolente, o Profeta (Deus o abençoe e lhe dê
paz) os proibiu e disse: “Deixem-no, pois ele é cego de coraçمo, cego
de vista.”
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O Profeta nمo aproveitou a debilidade do cego e ordenou matل-lo,
ou até castigل-lo, apesar do exército muçulmano estar a caminho de
luta. A situaçمo era crيtica e os nervos estavam tensos. Apesar disso, o
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Ibn Kacir: “Assira Ananabawiya” v. 2, pag. 347.
cego hipَcrita se colocou no caminho do exército e disse o que disse
e fez o que fez. O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) se negou
castigل-lo, perdoou-o. Nمo é funçمo dos combatentes muçulmanos
agredirem os deficientes e os incapazes. Sua tradiçمo com eles era
ser gentil com eles, ter liçمo situaçمo deles e pedir a Deus para curلlos
e para nos livrar da provaçمo que os atingiu.